Ao meio dia, um pobre velho entrava no templo e, poucos minutos depois, saía.Um dia, o pastor perguntou-lhe o que vinha fazer, pois havia objetos de valor no templo.
"Venho orar", respondeu o velho.
"Mas é estranho que você consiga orar tão depressa", disse o pastor.
"Bem", retrucou o velho, "eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas, diariamente, ao meio dia, eu entro neste templo e só falo: `Oi Jesus, é o Zé´. Em um minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que ele me ouve.".
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado em um hospital. Na enfermaria passou a exercer uma grande influência sobre todos. Os doentes mais tristes se tornaram alegres e muitas pessoas desprezadas passaram a ser ouvidas.
Um dia, a enfermeira chefe lhe disse: "Os outros doentes falam que foi você quem mudou tudo aqui na enfermaria. Eles dizem que você está sempre tão alegre..."
"É verdade, estou sempre alegre. É por causa daquela visita que recebo todos os dias, me trazendo felicidade.".
A enfermeira ficou atônita. Já notara que a cadeira ao lado da cama do Zé estava sempre vazia. Ele era um velho solitário.
"Que visita? A que horas?"
"Diariamente, ao meio dia", respondeu o Zé, com um brilho nos olhos. "Ele vem e fica ao pé da cama. Quando olho para ele, sorri e diz: `OI ZÉ, É O JESUS´!"
Não importa o tamanho da oração, mas, sim, a comunhão que através dela temos com Deus.
Para dar uma relaxada, olha uma historinha sobre a importância da comunhão com Deus.
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Pr. Reinaldo
on quinta-feira, 31 de julho de 2008
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Fundo do Mar
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Pr. Reinaldo
on quarta-feira, 30 de julho de 2008
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Vigiai e orai! (Mt 26:41)
Á medida que amadurecemos em nosso relacionamento com Deus, alguns textos bíblicos parecem fazer mais sentido. Sempre tive dificuldade com o texto de (Mt 26:41). Na verdade as pessoas usam esse texto fora de contexto. Jesus estava admoestando os discípulos a permanecerem com ele em seus momentos finais. Mas esse texto na maioria das vezes é lido como um teor de ameaça. A idéia que sempre me apresentaram foi de uma constante postura de alerta, como se estivéssemos na beira de um precipício na ponta dos pés, torcendo para que Satanás não nos surpreendesse com um sopro. A dificuldade que tenho, é porque sempre pensei no cristianismo como algo prazeroso e não tenso. Embora consciente da luta contra os principados e potestades nesse mundo tenebroso, sempre me ancorei no porto seguro da soberania divina.
Dessa forma, minha compreensão da vida cristã tem sido guiada por essa lógica. Não creio que Deus me salvou do pecado para que eu passasse minha vida toda em uma luta frenética para não pecar. Tenho que manter o pé no pescoço do velho homem, com certeza, mas de forma alguma minha espiritualidade pode ser guiada pelo medo de cair. Se assim fosse, passaria todo o tempo em oração para não pecar, ao invés de desfrutar da intimidade do Pai. Passaria a vida lutando por manter uma conduta moral impecável, deixando de me preocupar em contribuir com o Reino. Decidi que o sinal de maturidade em minha vida seria passar menos tempo tentando não pecar e mais tempo tentando ser como Cristo.
Nesse prisma, “Vigiai e orai”, sempre foi um texto um pouco controverso. Até que visitei outro mundo. O leitor que está com medo de começar a entrar em águas perigosas, relaxe. Não fui abduzido por extra terrestres, nem fui arrebatado para outra dimensão. Eu simplesmente dei um mergulho.
Isso mesmo. Tive a oportunidade de nadar em uma piscina natural, Não contente com a superfície e inspirado por um espírito aventureiro, quis fazer um curso rápido de mergulho para descobrir um pouco mais do fundo do mar. É bem verdade que o mais fundo que minha perícia de mergulhador me permitiu foi cinco metros de profundidade, mas foi mais do que suficiente. Não existe outra forma de expressar – é outro mundo. Um universo de cores, formas, beleza e vida que silenciosamente se escondia do resto do mundo acima da superfície. Nos poucos momentos que estive ali, me pareceu estar em outra realidade, onde nada do meu mundo fazia sentido. Antes que alguém fique impaciente voltemos ao assunto principal.
Enquanto estava no fundo do mar (por favor, deixe-me pensar que era o fundo!) o silêncio era absoluto. Um ambiente de uma calmaria inigualável. Lá não havia estresse nem alarmes. Não consegui enxergar condomínios fechados de peixes nem corais com cerca elétrica. Não havia medo, somente paz. No entanto, como todo mergulhador de primeira viagem, meu primeiro impulso ao ver um peixe passando em frente ao meu nariz, foi estender a mão para tocá-lo. De maneira impressionante, o peixe que inspirava calmaria, reagiu de forma brusca fazendo um movimento ligeiro escapando por entre meus dedos e rapidamente se distanciando de mim. Fiz a experiência várias vezes, e mesmo em cardumes com muitos peixes não consegui sequer tocar em um deles. Quando voltei ao hotel, o texto de Mt 26:41 me veio a mente.
A analogia é a seguinte. Nenhum daqueles peixes estava em constante estado de alerta, o que desfrutavam ali era simplesmente paz. Entretanto conheciam tão bem a realidade do mar, que a mera presença de algo diferente provocava neles a reação da fuga. O perigo é na verdade o distúrbio da paz. E quanto mais em paz alguém está, mais alerta do perigo ele fica.
Bem, é por isso que os verbos estão sabiamente dispostos na Escritura sagrada: vigiai e orai. Vigiar sem orar, vira paranóia. O que nos possibilita vigiar, é o ato de orar. Quando oramos, estamos em paz. Em contato com um universo além de nossa compreensão, transcendendo a realidade do estressante mundo em que vivemos para entrarmos no pacífico mundo seguro pela soberania de Deus. A oração é refúgio. É encontro com a paz. E quando oramos sem cessar (I Tess 5:17), vivemos em paz e qualquer distúrbio da paz gera em nós a reação necessária. Vigiar e orar são dois lados de uma mesma moeda. E qualquer movimento duvidoso do pecado que tão tenazmente nos assedia, nos fará novamente correr para o refúgio do Pai, isso é, se estivermos conectados a ele o suficiente.
Prefiro assim. Continuo atento, para não cair em tentação. No entanto, muito mais do que um cuidado moralista, cultivo minha relação com o Pai, nadando em suas águas tranqüilas, para que ao menor sinal do perigo, eu saiba exatamente que o distúrbio não faz parte da minha vida.
Certos estavam os peixes...
Á medida que amadurecemos em nosso relacionamento com Deus, alguns textos bíblicos parecem fazer mais sentido. Sempre tive dificuldade com o texto de (Mt 26:41). Na verdade as pessoas usam esse texto fora de contexto. Jesus estava admoestando os discípulos a permanecerem com ele em seus momentos finais. Mas esse texto na maioria das vezes é lido como um teor de ameaça. A idéia que sempre me apresentaram foi de uma constante postura de alerta, como se estivéssemos na beira de um precipício na ponta dos pés, torcendo para que Satanás não nos surpreendesse com um sopro. A dificuldade que tenho, é porque sempre pensei no cristianismo como algo prazeroso e não tenso. Embora consciente da luta contra os principados e potestades nesse mundo tenebroso, sempre me ancorei no porto seguro da soberania divina.
Dessa forma, minha compreensão da vida cristã tem sido guiada por essa lógica. Não creio que Deus me salvou do pecado para que eu passasse minha vida toda em uma luta frenética para não pecar. Tenho que manter o pé no pescoço do velho homem, com certeza, mas de forma alguma minha espiritualidade pode ser guiada pelo medo de cair. Se assim fosse, passaria todo o tempo em oração para não pecar, ao invés de desfrutar da intimidade do Pai. Passaria a vida lutando por manter uma conduta moral impecável, deixando de me preocupar em contribuir com o Reino. Decidi que o sinal de maturidade em minha vida seria passar menos tempo tentando não pecar e mais tempo tentando ser como Cristo.
Nesse prisma, “Vigiai e orai”, sempre foi um texto um pouco controverso. Até que visitei outro mundo. O leitor que está com medo de começar a entrar em águas perigosas, relaxe. Não fui abduzido por extra terrestres, nem fui arrebatado para outra dimensão. Eu simplesmente dei um mergulho.
Isso mesmo. Tive a oportunidade de nadar em uma piscina natural, Não contente com a superfície e inspirado por um espírito aventureiro, quis fazer um curso rápido de mergulho para descobrir um pouco mais do fundo do mar. É bem verdade que o mais fundo que minha perícia de mergulhador me permitiu foi cinco metros de profundidade, mas foi mais do que suficiente. Não existe outra forma de expressar – é outro mundo. Um universo de cores, formas, beleza e vida que silenciosamente se escondia do resto do mundo acima da superfície. Nos poucos momentos que estive ali, me pareceu estar em outra realidade, onde nada do meu mundo fazia sentido. Antes que alguém fique impaciente voltemos ao assunto principal.
Enquanto estava no fundo do mar (por favor, deixe-me pensar que era o fundo!) o silêncio era absoluto. Um ambiente de uma calmaria inigualável. Lá não havia estresse nem alarmes. Não consegui enxergar condomínios fechados de peixes nem corais com cerca elétrica. Não havia medo, somente paz. No entanto, como todo mergulhador de primeira viagem, meu primeiro impulso ao ver um peixe passando em frente ao meu nariz, foi estender a mão para tocá-lo. De maneira impressionante, o peixe que inspirava calmaria, reagiu de forma brusca fazendo um movimento ligeiro escapando por entre meus dedos e rapidamente se distanciando de mim. Fiz a experiência várias vezes, e mesmo em cardumes com muitos peixes não consegui sequer tocar em um deles. Quando voltei ao hotel, o texto de Mt 26:41 me veio a mente.
A analogia é a seguinte. Nenhum daqueles peixes estava em constante estado de alerta, o que desfrutavam ali era simplesmente paz. Entretanto conheciam tão bem a realidade do mar, que a mera presença de algo diferente provocava neles a reação da fuga. O perigo é na verdade o distúrbio da paz. E quanto mais em paz alguém está, mais alerta do perigo ele fica.
Bem, é por isso que os verbos estão sabiamente dispostos na Escritura sagrada: vigiai e orai. Vigiar sem orar, vira paranóia. O que nos possibilita vigiar, é o ato de orar. Quando oramos, estamos em paz. Em contato com um universo além de nossa compreensão, transcendendo a realidade do estressante mundo em que vivemos para entrarmos no pacífico mundo seguro pela soberania de Deus. A oração é refúgio. É encontro com a paz. E quando oramos sem cessar (I Tess 5:17), vivemos em paz e qualquer distúrbio da paz gera em nós a reação necessária. Vigiar e orar são dois lados de uma mesma moeda. E qualquer movimento duvidoso do pecado que tão tenazmente nos assedia, nos fará novamente correr para o refúgio do Pai, isso é, se estivermos conectados a ele o suficiente.
Prefiro assim. Continuo atento, para não cair em tentação. No entanto, muito mais do que um cuidado moralista, cultivo minha relação com o Pai, nadando em suas águas tranqüilas, para que ao menor sinal do perigo, eu saiba exatamente que o distúrbio não faz parte da minha vida.
Certos estavam os peixes...